A Petrobras anunciou uma redução de 4,73% no preço do gás de cozinha para as distribuidoras a partir da última terça-feira (13). No entanto, a medida não deve surtir grande efeito no preço final ao consumidor de Santa Catarina.
O presidente do Sinregás/SC (Sindicato dos Revendedores de Gás de Santa Catarina), Jorge Magalhães de Oliveira, a redução não deve gerar um grande impacto pois setembro é marcado pelo reajuste no preço de venda.
Isso ocorre em função do aumento salarial da categoria e demais custos e despesas ocorridos nos períodos anteriores com a justificativa da necessidade de recuperação de suas margens.
“As distribuidoras já repassaram desde o início deste mês um valor médio em torno de R$ 4,50. Assim, mesmo considerando a redução na fonte produtora, ainda haverá uma diferença a mais nos preços ao consumidor estimada entre R$ 2,50 até R$ 3, de acordo com o que cada distribuidora realmente repassar de aumento e de redução aos seus revendedores”, explica Jorge Magalhães de Oliveira.
Ainda de acordo com o presidente do Sinregás/SC, o botijão pode ser encontrado por preços variados devido o “grande alcance que tem o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo”. Dessa forma, orienta o consumir que busque sempre a melhor oferta.
De acordo com a pesquisa semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o botijão de gás de cozinha de 13 kg apresentou um preço médio de R$ 121,62, conforme o praticado em 93 postos de venda entre os dias 4 e 10 de setembro em Santa Catarina.
Apesar disso, o produto pode variar de R$ 93 até R$ 160 de acordo com os pontos pesquisados nos municípios catarinenses. O preço médio nacional registrado em mais de 3,9 mil postos foi de R$ 111,91.
Fonte(s): ND+