A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) teme que o Estado deixe de receber recursos emergenciais para obras de infraestrutura. O alerta será dado nesta terça-feira (21) na reunião do Fórum Parlamentar em Brasília com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho. Um documento será apresentado pela entidade empresarial.
A coluna teve acesso ao texto que aponta investimentos insuficientes em ferrovias e rodovias:
"Em reunião recente com a Concessionária Rumo com o objetivo de apresentar o piano de investimentos para a Malha Sul, especificamente para Santa Catarina, foi objeto de preocupação que, no plano preliminar apresentado, constatamos indícios de que nosso Estado não será suficientemente contemplado com investimentos que são emergenciais. Destacamos que a maior movimentação de origem e destino no Estado se dá no trecho Mafra-São Francisco do Sul cujas obras dos contornos nas cidades de Jaraguá do Sul, Sao Francisco do Sul e Joinville, importantes para maior eficiência do eixo, têm sido postergadas por décadas."
A Fiesc pedirá, ainda, a garantia de uma eficiente gestão das obras em andamento das BRs 280 (SC), 470 (SC) e 285 (SC) que receberam investimentos “substanciais do Governo Estadual”. O prazo previsto de conclusão no edital das BRs 470 e 280 era no ano de 2017 e 2018, respectivamente.
O documento solicita ainda um crédito extraordinário de mais R$ 140 milhões em Investimentos no Programa de Conservação, Restauração e Manutenção das Rodovias Federais Catarinenses, e incluir neste programa o segmento da BR-280 entre Jaraguá do Sul e Mafra.
"Destacamos que no OGU 2022 para Manutenção, Conservação e Restauração em Santa Catarina atualmente estão previstos R$ 169 milhões. Este valor está bem aquém do investimento mínimo anual necessário para manutenção da malha federal catarinense, que é de aproximadamente R$ 400 milhões."
Fonte(s): NSC