Santa Catarina é o segundo estado do Brasil com mais mortes por dengue neste ano. Os dados foram reunidos pelo Ministério da Saúde e divulgados em um boletim epidemiológico nesta semana. O documento traz informações referentes às notificações feitas entre os dias 2 de janeiro e 4 de junho.
De acordo com o governo federal, 60 pessoas foram vítimas da doença em Santa Catarina. O Estado só fica atrás de São Paulo, que registrou 180 mortes por dengue neste ano. Os outros locais onde ocorreram mais mortes são Rio Grande do Sul, com 49 óbitos, Goiás, com 44, e Paraná, onde 43 pessoas foram vítimas da doença.
O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde aponta ainda que Joinville está entre as cidades brasileiras com maiores registros de casos prováveis de dengue. O município mais populoso de SC aparece com 23.058 casos, depois de Brasília, com 51.131 casos, e Goiânia, com 41.637 casos.
A região Sul é a segunda com maior incidência de dengue - com 941,7 casos por 100 mil habitantes - ultrapassada apenas pelo Centro-Oeste, com registros de 1.544,2 casos por 100 mil habitantes. De acordo com o boletim, em todo o país foram notificados mais de 1,1 milhão de casos prováveis de dengue até o último 4 de junho. Em comparação ao mesmo período de 2021, houve um aumento de 197,9% no índice.
Atualizações estaduais
O boletim epidemiológico mais recente, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta quarta-feira (15), mostra que 66 mortes foram confirmadas por dengue em Santa Catarina. Durante todo o ano de 2021, sete pessoas foram vítimas da doença no Estado.
Até o último dia 14 de junho, 63.194 casos da doença foram confirmados, 47.166 focos do mosquito Aedes aegypti foram identificados e 65 cidades catarinenses atingiram o nível de epidemia, quando a taxa de incidência é maior do que 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.
Considerando o aumento no número de casos e óbitos relacionados à doença, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgou uma nota de alerta aos municípios para reforçar a necessidade do atendimento adequado aos casos suspeitos, além do manejo clínico correto para que sejam evitados mais casos graves e novos óbitos.
Fonte(s): NSC