Em uma manifestação nas redes sociais, a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr (PL), defende que as máscaras deixem de ser obrigatórias para crianças e adolescentes. Ela destaca ainda que a medida deve ser adotada "especialmente em ambiente escolar". O posicionamento da vice-governadora, entretanto, vai contra o que pensam técnicos da secretaria de Estado da Saúde (SES).
Os profissionais se preocupam com um eventual liberação das máscaras neste momento por conta da alta taxa de contaminação entre crianças e adolescentes. Como a coluna publicou na última semana, um projeto foi protocolado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para a derrubada da obrigatoriedade do uso do equipamento de proteção nas unidades escolares.
Logo depois da publicação da coluna, os técnicos da Saúde se mostraram inconformados. E os motivos estão nos números: as internações subiram mais de 500% nos últimos dias no leitos pediátricos, além de um crescimento de 1.209% no número de casos de Covid-19 na faixa etária até 11 anos.
Os profissionais do Estado dizem que estudos comprovam que não há impacto potencial na questão da aprendizagem, além de que o prejuízo maior é o afastamento dos estudantes das escolas quando há um surto nas unidades ou quando ela precisa ficar em casa por conta da doença. Além disso, a Saúde trabalha numa recomendação mais intensa para o uso das máscaras nas unidades educacionais.
Fonte(s): A SUA VOZ