Santa Catarina prorrogou por mais 60 dias o congelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, que se encerraria em 31 de janeiro. A decisão foi oficializada por ao menos 20 governadores. A proposta também foi defendida pelo chefe do Executivo estadual, Carlos Moisés. A alíquota adotada em território catarinense é de 25% sobre a gasolina, uma das menores do país.
O deputado Fabiano da Luz, explica que a medida visa minimizar o impacto ao consumidor dos constantes aumentos no valor pago a mercadoria considerada essencial.
A alta nos valores não é fácil para ninguém. Por um lado, tem o revendedor que sobrevive desse segmento e no outro estão as pessoas que precisam abastecer. O parlamentar dá uma sugestão para mudar esse panorama.
“Uma das formas que teria de baixar o preço do combustível e voltar a refinar no Brasil e o governo ser mais uma vez o detentor da Petrobras, porque antes quando a estatal pertencia ao governo brasileiro se o preço do petróleo do barril, subisse demais reduzia-se o lucro da Petrobras para deixar o valor equilibrado, hoje os acionistas não permitem mas isso, como não refina no Brasil refina fora e foi tudo dolarizado paga-se o preço e pronto então tem que mudar a política econômica, é a forma de fazer a taxação do combustível e a forma de refinar o combustível no Brasil é a única maneira de baixar o preço, esse congelamento do ICMS se houverem muitos aumentos de combustível e o ICMS for congelado ele vai representar alguns centavos na bomba mas não vai ser o grosso da redução do combustível como algumas pessoas imaginam”, disse.
Fonte Rádio Centro Oeste