O inquérito que investigou as circunstâncias do assassinato de Amanda Albach, de 21 anos, em uma praia de Imbituba, no Litoral Sul catarinense, foi concluído pela Polícia Civil com os indiciamentos de três suspeitos por tortura, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O trio está preso preventivamente desde sexta-feira (22). A reportagem não conseguiu contato com a defesa do grupo.
Nesta segunda-feira (24), o delegado Bruno Fernandes, que esteve à frente das investigações, deu mais detalhes sobre o caso.
"O laudo pericial apontou que Amanda tinha sido amordaçada e que estava com uma fratura do nariz, ou seja, também foi agredida antes de levar um tiro no rosto", disse.
Ainda, segundo o delegado, o suspeito preso foi ouvido novamente e confrontado com o laudo pericial, quando contou detalhes que havia silenciado.
"Disse que constrangeu a vítima do período da manhã até a tarde", revelou o delegado.
Conforme Fernandes, o trio manteve Amanda sob a mira de uma arma e ameaças das 11h até as 18h do dia 15 de novembro, para obrigar a vítima a mostrar o celular dela. As informações que eles desejavam ter, ao acessar o celular, não foram reveladas pela polícia.
O corpo de Amanda foi encontrado enterrado na areia da praia na manhã de 3 de dezembro. A jovem, que morava na Região Metropolitana de Curitiba, estava desaparecida há 18 dias. Ela tinha uma filha de 2 anos.
FONTE: G1-SC