Com duas investigações sigilosas em curso, dez presos, dois foragidos e recomendações aos órgãos de segurança pública de Santa Catarina, o mega-assalto a tesouraria regional do Banco do Brasil em Criciúma completa um ano na terça-feira (30). Com R$ 125 milhões levados pelos criminosos, autoridades avaliam que este foi o maior roubo da história do Estado.
Na noite do crime, por volta das 23h50, cerca de 30 homens com armas de grosso calibre cercaram a área central da cidade, onde fica o banco, provocaram incêndios, bloquearam ruas e acessos e atiraram várias vezes. Foram feitos reféns e um policial militar foi baleado e segue acamado e sem falar.
Desde então, 18 pessoas respondem na Justiça pelo assalto. Dezesseis foram denunciadas em um processo criminal que apura o crime de organização criminosa. No segundo inquérito, 12 réus (dez deles já citados no primeiro inquérito) respondem pela prática de roubo qualificado com o resultado de lesão corporal grave, dano qualificado e incêndio.
Já há interpelações dos casos em instâncias superiores. Ninguém foi condenado, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
Fonte interativa fm