As exportações brasileiras da piscicultura nos três primeiros trimestres deste ano já são 10% maiores do que as verificadas no ano passado.
Em 2020, as exportações totalizaram U$ 11,7 milhões; esse valor foi 4,4% superior ao verificado no ano anterior. Já nos nove primeiros meses de 2021 (de janeiro a setembro), o país exportou produtos da piscicultura no valor total de U$ 12,8 milhões. O terceiro trimestre deste ano teve valores financeiros 71% maiores do que os verificados no mesmo período de 2020.
A cada três meses, a Embrapa Pesca e Aquicultura e a Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR) publicam informativo com detalhes do comércio exterior desse setor. A publicação existe desde o início de 2020 e acaba de sair a sétima edição, referente ao terceiro trimestre de 2021. O acesso é gratuito.
Um dos dados que chamam a atenção é a liderança já consolidada da tilápia como principal espécie exportada: apenas de julho a setembro deste ano, foram U$ 4,9 milhões. Somando-se os três trimestres, as exportações brasileiras de tilápia chegaram a U$ 10,9 milhões, que significaram 85% do valor de todo o peixe exportado pelos produtores brasileiros no período.
Publicação foca em rentabilidade e sustentabilidade 1
Está disponível para livre download o boletim técnico Do pasto ao leite: uma atividade rentável e sustentável. A publicação traz informações de como produzir 18 mil litros de leite por hectare ao ano, no sistema de produção à base de pasto, que reduz custos, eleva a rentabilidade e tem menos impactos ambientais. O livro também pode ser adquirido na versão impressa por R$25,00.
O boletim técnico é de autoria de Carlos Otavio Mader Fernandes, coordenador do programa Pecuária da Epagri, e Cassio Marques de Valois, extensionista da Gerência Regional da Epagri em Videira.
A bovinocultura de leite responde por 7% do Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina e está presente em 60 mil estabelecimentos rurais do Estado. Além da relevância econômica, a atividade possui grande importância social, pela viabilização da pequena propriedade rural e pelo aporte de renda mensal, promovendo a permanência das famílias no meio rural com qualidade de vida.
Publicação foca em rentabilidade e sustentabilidade 2
A Região Sul do Brasil está situada numa latitude privilegiada para produção de leite à base de pastagens. Mas, para que suportem a alta lotação animal, as propriedades precisam utilizar espécies forrageiras de elevado potencial produtivo e consumo por animal, gerando consequentemente altas produções por área.
Sob o ponto de vista ambiental, o uso de pastagens perenes possibilita manter e melhorar a fertilidade do solo, reduz a necessidade de insumos e tende a proporcionar um balanço adequado de nutrientes, contribuindo para a sustentabilidade do sistema.
As recomendações constantes da publicação estão baseadas nos resultados obtidos nas Unidades de Referência Tecnológica (URTs) de leite acompanhadas pela Epagri ao longo dos últimos cinco anos. Foram considerados os resultados técnicos e econômicos das 20% melhores URTs de leite, dentro do grupo avaliado. Seguindo estas recomendações, é viável que a propriedade consiga produzir 18 mil litros de leite por hectare a cada ano.
Chapecó abre audiências públicas do Código Estadual do Meio Ambiental
Na segunda reunião de trabalho da Comissão Mista da ALESC que elabora a revisão do Código Estadual do Meio Ambiente, realizada no início do mês, os deputados estaduais decidiram prorrogar os trabalhos por mais 60 dias, definir o cronograma de trabalho e as datas das oito audiências públicas para ouvir sugestões de entidades e da sociedade. O ciclo tem início no dia 28 de outubro, em Chapecó, e término no dia 18 de novembro, na Assembleia Legislativa.
Os parlamentares voltam a se reunir amanhã (20), às 17 horas, para análise das propostas recebidas pelos membros da comissão, ficando para o dia 26 de outubro, no mesmo horário, a presença de representantes de entidades e de órgãos do governo do Estado para apresentação de demandas encaminhadas à Comissão Mista.
O relatório final está marcado para 23 de novembro, quando será apresentado um projeto de lei, que vai tramitar pelas comissões permanentes e seguirá para votação em Plenário ainda em 2021.
Reduzir a emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas no setor agropecuário é a meta definida pelo Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, chamado de ABC+, para o período de 2020 – 2030. O valor é sete vezes maior do que o plano definiu em sua primeira etapa na década passada. Já, em área, o ABC+ tem como meta atingir com tecnologias de produção sustentável 72,68 milhões de hectares (pouco mais do que duas vezes o tamanho do Reino Unido); ampliar o tratamento de 208,4 milhões de metros³ de resíduos animais e abater 5 milhões de cabeças de gado em terminação intensiva.
A política pública é única no mundo em seu escopo, abrangência e alcance. Com base em comprovações científicas, a atuação do ABC+ foi ampliada em metas ambiciosas para os próximos 10 anos. Afinal, a agropecuária brasileira, comprovadamente, pode auxiliar no combate ao aquecimento global.
Fonte Clicrdc