A vítima teria se envolvido em um suposto relacionamento virtual, no entanto, não se tratava de uma mulher, mas sim um golpista. Depois de trocar fotos íntimas pelos aplicativos de conversa, o criminoso conseguiu intimidar a vítima que fez depósitos em dinheiro para que não tivesse suas imagens divulgadas na internet.

O golpista também se passou por um delegado e manteve contato com a vítima solicitando dinheiro para não registrar um Boletim de Ocorrência. O farsante – suposto delegado – disse que foi procurado pela família da menina, menor de idade, e que para resolver a situação sem envolver a polícia queria um acerto em dinheiro.

Com medo, a vítima teria depositado a quantia em dinheiro na conta dos golpistas. Esse tipo de golpe é muito comum pela internet. Um perfil falso de mulher é criado e mantém os primeiros contatos. Após um tempo e com mais intimidade os dois começam a mandar fotos. O golpista manda fotos aleatórias e a vítima as próprias imagens.

A vítima percebe que caiu em um golpe somente depois quando recebe ligações solicitando dinheiro para evitar a divulgação das imagens ou com ameaças de que a família será comunicada da situação.