O governo do estado de São Paulo recebeu na manhã desta quinta-feira (19) as 120 mil primeiras doses da vacina Coronavac, contra a Covid-19. O material foi importado da China e desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.
O governador João Doria (PSDB) acompanhou a chegada dos lotes no local.
As 120 mil doses fazem parte de um lote de 6 milhões previsto para chegar até o final de dezembro. Elas serão armazenadas em um local que não foi divulgado pelo governo paulista, por questões de segurança.
Inicialmente, a chegada estava prevista para o dia 20 de novembro, segundo o governo paulista, mas o material desembarcou nesta manhã no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Além das vacinas que já virão prontas, o Instituto Butantan deve receber ainda este ano parte da matéria prima para fabricar outras 40 milhões de doses, segundo o governo paulista.
Na madrugada desta quinta (19), o diretor-geral do Instituto Butantan, Dimas Covas, comemorou a chegada da vacina da Sinovac em solo nacional e disse que os testes clínicos da Coronavac estão avançados. A expectativa dele é enviar os resultados da última fase dos estudos sobre a vacina à Anvisa ainda em 2020.
“Ficamos, portanto, só no aguardo do registro da Anvisa. É a primeira vacina que aporta em solo nacional. Isso é importante: o Brasil já tem a sua vacina, que vai estar aguardando os trâmites junto à Anvisa e junto ao Ministério da Saúde para poder iniciar o programa de vacinação. E esperamos que comece aí em meados de janeiro no máximo até fevereiro e aguardamos as definições do Ministério da Saúde”, disse Dimas Covas
46 milhões de doses previstas
No total, o governo paulista fechou contrato com a chinesa Sinovac para a aquisição das 46 milhões de doses da CoronaVac. Essas primeiras 6 milhões virão prontas da China, e as outras 40 milhões serão envasadas e rotuladas no Instituto Butantan a partir de material que será importado.
Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, o cronograma estipulado pelo governo de São Paulo está mantido, independentemente do que as autoridades paulistas apontam como um atraso da Anvisa na liberação da importação de matéria-prima da China.
Fonte: WH Comunicações.