O crime que chocou o Santa Catarina, ainda não teve fim. A Polícia Militar segue negociando nesta quarta (03) a liberação do corpo da advogada Lucimara Stasiak. Ela foi encontrada morta em um apartamento no centro de Balneário Camboriú. O principal suspeito, é o companheiro Paulo de Carvalho Souza, de 42 anos.
Segundo a PM, ele está em aparente suro psicótico, trancado na sacada do apartamento. Ele, que também é advogado, disse à polícia ter matado a namorada e se recusa a se entregar.
A OAB/SC se pronunciou em nota e acompanha o caso de perto.
Uma prima de Lucimara, Janaina Rautenberg diz que a advogada completou 30 anos na última quarta-feira (27). As informações preliminares são de que ela teria morrido um dia depois, supostamente durante uma discussão entre o casal.
Lucimara nasceu em Curitiba (PR), mas foi criada pela avó e as tias em Blumenau. Formou-se em Direito na Furb e tinha o sonho de ser juíza. Ela trabalhou em um escritório de advogacia na cidade. Mudou-se, tempos depois, para Florianópolis, onde também atuou como advogada em um escritório.
A família soube do relacionamento entre ela e Paulo em meados do ano passado, quando a advogada se mudou para Balneário Camboriú para viver com ele.
Ela falou com Lucimara no dia do aniversário, que a advogada comemorou com o companheiro. Uma outra prima entrou em contato com ela bem cedo no dia seguinte, por volta das 7h. Depois de um tempo, Lucimara teria deixado de responder às mensagens no celular.
A família está arrasada e custa a acreditar no que houve. A dificuldade para retirar o corpo de Lucimara de dentro do apartamento torna a espera ainda mais dolorosa
A advogada Clair Junckes, que acompanha o caso, diz que as negociações com Paulo estão avançadas e há expectativa de uma conclusão em breve.
FONTE: Clic Rdc