(49) 99811-5023

NO AR

CALDEIRÃO MUSICAL

emy10.com.br

Brasil

A cirurgia de Bolsonaro deve durar pelo menos três horas

Publicada em 28/01/19 às 06:24h - 268 visualizações

por Rádio Emy10


Compartilhe
 

Link da Notícia:

 (Foto: (Foto: Divulgação/Hospital Albert Einstein))

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se internou neste domingo (27) no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para iniciar os preparativos da cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal a que se submeterá na manhã desta segunda (28).

Segundo o cirurgião Antônio Luiz Macedo, que o acompanha, o procedimento será feito sob anestesia geral e deve levar cerca de três horas. Ele diz que o presidente permanecerá internado no hospital por pelo menos dez dias — o vice Hamilton Mourão assumirá a Presidência durante a cirurgia e nas 48 horas após o procedimento.

Além de Macedo, outros oito profissionais vão participar do procedimento: dois cirurgiões auxiliares, uma instrumentadora, dois anestesistas, uma enfermeira e dois técnicos de enfermagem.

Bolsonaro estará liberado para trabalhos burocráticos depois de duas semanas da cirurgia. “Mas sem carregar peso, reuniões, ficar atrás de computador. A agenda completa, geralmente, só após três semanas a um mês, no máximo”, diz o gastrocirurgião Wagner Marcondes, que trabalha há mais de uma década ao lado de Macedo e que também atuará na operação.

A cirurgia consiste em abrir o abdômen e religar as duas pontas do intestino grosso que hoje estão separadas para que o trânsito intestinal volte ao normal. A sutura será feita com grampeador cirúrgico e pontos manuais, segundo Marcondes.

Com isso, Bolsonaro deixará de usar a bolsa coletora de fezes, adotada desde setembro, quando foi esfaqueado durante campanha em Juiz de Fora (MG) e teve os intestinos grosso e delgado perfurados.

Para isolar as áreas lesionadas da passagem de fezes, o intestino foi separado. Uma ponta ficou exteriorizada até a pele para saída das fezes pela bolsa coletora. E a outra ponta ficou fechada dentro.​

O procedimento envolverá um corte de 30 cm a 40 cm, exatamente no mesmo lugar da cicatriz resultante das duas cirurgias anteriores. O orifício onde hoje está a bolsa de colostomia também será fechado. O presidente ficará, então, com duas cicatrizes no abdome.

Segundo Wagner Marcondes, é preciso levar em conta que Bolsonaro, apesar de todo o ocorrido, é bem proativo, disposto e forte fisicamente. Para a cirurgia, o  presidente deverá ter feito jejum e recebido laxantes para a limpeza intestinal na noite anterior, além de antibióticos, para reduzir a quantidade de bactérias que normalmente habitam o intestino grosso.

Como a limpeza intestinal tende a desidratá-lo, em razão da perda de minerais como sódio, potássio e magnésio, a recomendação é que ele receba soro na veia. Também os exames pré-cirúrgicos, de sangue e de imagem, serão avaliados quanto às condições gerais do organismo e do intestino grosso.

Só quando o abdome estiver aberto é que será possível verificar claramente o grau de aderências na região. Por causa dos ferimentos e dos procedimentos anteriores, é possível que haja alças intestinais grudadas entre si ou na parede abdominal.

O primeiro passo, então, será desgrudar esses tecidos. “Quanto mais aderências, mais a cirurgia pode demorar. Se a situação estiver favorável, pode levar três horas. Senão, de seis a 12 horas”, explica Diego Adão Fanti Silva, cirurgião do aparelho digestivo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Depois da cirurgia, o presidente receberá mais antibióticos para evitar o risco de infecções. Medicação anticoagulante e meias elásticas também estão indicadas para evitar o risco de trombose e de sangramento, segundo Carlos Walter Sobrado, professor de coloprotoctologia da Faculdade de Medicina da USP. As meias, aliás, já devem ser colocadas durante a cirurgia, conectadas a compressor pneumático.

A dieta do presidente após a cirurgia deve consistir inicialmente de água, sucos, chás e gelatina. Se houver boa aceitação, poderão ser introduzidos purês e sopa. Os primeiros roncos na barriga e gases sinalizarão que o intestino ensaia o funcionamento.

Com quatro a cinco dias, espera-se que o trânsito intestinal esteja restabelecido e que o presidente comece a evacuar. O maior risco, porém, pode ocorrer nas semanas seguintes à cirurgia. Pelo fato de o intestino grosso ter pouca vascularização, não são infrequentes problemas de cicatrização.

O mais temível é a fístula, ou seja, uma abertura no local suturado. É o popular “o ponto abriu”. Os riscos variam de 5% (em pacientes com boas condições de saúde, como as de Bolsonaro) a 20% (diabéticos e desnutridos, por exemplo). Se houver rompimento da sutura e vazamento de fezes na cavidade abdominal, é preciso abrir novamente o paciente.

Nos próximos seis meses após a cirurgia, também há riscos de surgimento de hérnia incisional na parede abdominal. Por isso é altamente recomendável que o paciente não faça esforço físico no primeiro mês após o procedimento. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:


Enquete
Que estilo musical você curte mais atualmente:

 Bandinha?
 Pop Internacional?
 Pop Nacional?
 Sertanejo?







.

LIGUE E PARTICIPE

(49) 3363-0214

Visitas: 13340161
Usuários Online: 2861
Copyright (c) 2024 - Rádio Emy10 - Rádio Emy10 - GNA Comunicações