Santa Catarina fechou 2018 com números preocupantes em relação ao mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como dengue e zika vírus. O inseto de um centímetro é presença constante em pelo menos 76 municípios catarinenses, considerados infestados pelo mosquito, um recorde no Estado. A marca representa um aumento de 20,6% em relação ao mesmo período de 2017, que registrou 63 municípios nessa condição.
Além disso, o Estado somou no ano passado 15.886 focos do Aedes aegypti em 164 municípios catarinenses, um acréscimo de 37,3% na comparação com 2017, quando foram localizados 11.566 focos em 144 cidades.
Apesar de número abaixo de 2016, quando Estado atingiu o maior número de diagnósticos de dengue da história, com 4.376 casos confirmados, SC também registrou casos de doenças transmitidas pelo mosquito. Foram 60 casos de dengue em 2018, sendo que 44 são autóctones (transmissão dentro do estado). Desses, 26 foram infectados em Itapema, oito em Balneário Camboriú e um em Camboriú, além de nove com local indeterminado. Em 2017, foram 16 casos da doença confirmados.
Já em relação à febre de chikungunya, Estado soma 16 casos em 2018, sendo quatro transmitidos dentro do Estado, nos municípios de Cunha Porã (dois), Itajaí e São Miguel do Oeste. Em 2017, foram 34 casos da doença. Sobre o zika vírus, um caso importado foi confirmado em um morador de Piratuba, no Meio-Oeste, que teria contraído a doença no Mato Grosso.
Os dados foram divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) na sexta-feira (4). O boletim considera os dados até 29 de dezembro. Importante reforçar que este período de muito calor e chuva é propício para a proliferação do mosquito, por isso devem ser reforçados os cuidados de prevenção.
NSC/ Portal São Miguel