A situação no segundo turno foi idêntica à que foi registrada no primeiro turno. Naquela ocasião, os votos inválidos e as abstenções somaram 1.463.154 que poderiam ter sido destinados a algum candidato. Merisio, que tinha ficado à frente na disputa, conseguiu 1.121.869 votos, um pouco a mais do que nas eleições deste domingo
No primeiro turno, essas ausências no número final definiram a eleição. Se todos os votos inválidos tivessem ido para Merisio, por exemplo, ele teria vencido a disputa logo no começo, pois teria obtido a quantidade necessária para assumir o Executivo catarinense.
Já no segundo turno, a diferença de votos ainda seria irrelevante para a disputa, já que a diferença entre Merisio e Comandante Moisés (PSL) foi de 1.568.937 votos. Ou seja, ainda que se somassem esses votos inválidos, o deputado estadual não conseguiria ultrapassar o rival na disputa.
— Não houve eleição no segundo turno. Houve um processo de verticalização. O eleitor não quis discutir os temas do Estado — avaliou.
Informações do Diário Catarinense