Os objetos encontrados mantêm um padrão da sociedade que vivia ali. Nas tampas das urnas foram desenhadas cabeças humanas, e nos vasos é feita a representação dos corpos. Com o diagnóstico e as anotações, será possível entender melhor como vivia a sociedade.
“O interessante é que nenhum desses rostos estava ‘olhando’ para outro. Se uma urna foi enterrada com o rosto para cima, a urna ao lado dela estava ‘olhando’ para baixo, e a seguinte estava enterrada de lado. É como se elas não quisessem olhar uma para a outra. As urnas seguiam uma ordem, claramente elas foram enterradas daquele jeito e foi intencional”, conta Kazuo.
A escavação foi feita durante o mês de julho e divulgada na última semana pelo Instituto Mamirauá do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O financiamento das atividades vem da fundação norte-americana Gordon and Betty Moore.
*Com informações do Instituto Mamirauá