Justiça condena mais 3 acusados de participar de chacina em São Domingos
Publicada em 19/08/18 às 07:29h - 498 visualizações
por Rádio Emy10
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(Foto: Foto: Paulo Cesar/Rádio Clube / Divulgação)
A 1ª Vara Criminal de Chapecó, condenou nesta sexta-feira (17) mais dois homens e uma mulher por envolvimento na chacina de São Domingos, ocorrida há dois anos. Cinco pessoas foram mortas. No total, os sete denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) foram condenados pelo crime.
A chacina foi em 12 de junho de 2016 em um prostíbulo. A motivação foi vingança pela morte do tio de Olivio Flor, condenado em junho deste ano. Entre as cinco vítimas está Anderson Moshe Antunes, o qual Olivio acreditava ter matado o tio. As outras quatro vítimas, Leonardo Pansera Menegati, Davi Caveglion, João Carlos Caveglion e Patrick Inácio Alves, eram clientes que estavam no local na hora do crime.
Condenações
Edenilson Moreira Sutil, de 29 anos de idade, foi condenado a 83 anos de prisão e ao pagamento de R$ 3,1 mil de multa. Ele recebeu pena por homicídio qualificado de Anderson por impossibilitar a defesa dele, pena por homicídio qualificado das outras quatro vítimas por impossiblitar a defesa delas e por matá-las por terem sido testemunhas da morte de Anderson. Também recebeu pena por ocultar os cinco corpos e furtar os celulares de duas vítimas.
Antonio Carlos Flor, de 20 anos, foi condenado a 10 anos de prisão por matar Anderson. O réu recebeu pena por homicídio qualificado por impossibilitar a defesa da vítima e por torturá-la para obter a confissão da morte do tio de Olivo.
Thalita Kulyk Viana, de 25 anos, foi condenada a 16 anos e quatro meses de prisão por matar Anderson. Ela recebeu pena por homicídio qualificado por impossibilitar a defesa dele e motivo torpe.
Em junho, também em Chapecó, Olivio Flor pegou pena de 114 anos de prisão e Douglas dos Santos da Silva a 84 anos e 9 meses. Em julho, Juliano Biazeki Lucano foi sentenciado a 92 anos de prisão e Luciano Rodrigues dos Santos, a 88 anos de reclusão.
Crime
Os homicídios ocorreram durante a madrugada, quando as vítimas estavam num prostíbulo na SC-480, Linha Alto da Serra.
Conforme a denúncia do MPSC, um dos acusados, Olívio, acreditava que Anderson tivesse matado um tio dele. A dona do estabelecimento, Thalita, ciente dessa desconfiança, ligou para Olívio para avisar que Anderson estava no local.
A mando de Olivio, Luciano, Juliano, Edenilson e Douglas foram até a boate e simularam um assalto, obrigando as vítimas a deitarem no chão e amarrando-as.
A denúncia diz ainda que Olivio e Antônio Carlos chegaram depois. Anderson, então, passou a ser torturado com socos, chutes, golpes de martelo e pedaço de pau, além de choques, a fim de que confessasse ter cometido o homicído.
Após ele ter confessado, acabou morto a tiros, assim como os outros quatro que estavam com ele no local. Os homicídios destes, diz a denúncia, foram cometido para que eles não denunciassem o que havia ocorrido anteriormente no prostíbulo.
Os corpos foram colocados num carro, que depois foi incendiado.
G1 SC
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