Policiais civis da Divisão de Repressão a Crimes na Internet (DRCI/Deic) detectaram, na tarde desta quarta-feira, 20, a clonagem de pelo menos três chips de celular na região Oeste do Estado.
De acordo com o titular da DRCI, delegado Luiz Felipe Rosado, para que a clonagem ocorra é preciso que exista a participação de um funcionário da operadora. "Quando o chip é clonado o celular sai do ar, como se houvesse uma pane. O criminoso então passa a usar o WhatsApp como se fosse o proprietário porque todos os dados são recuperados, inclusive a foto permanece a mesma", explicou o delegado. A partir daí o criminoso começa a monitorar os grupos, as conversas, para ver qual contato é o mais acessível para pedir dinheiro.
Na tarde desta quarta-feira, em uma Prefeitura do Oeste, o prefeito teve o celular clonado. O criminoso enviou uma mensagem para secretária pedindo a transferência no valor de R$ 200 mil de uma conta da Prefeitura. Sem saber que estava sendo vítima de um golpe a transferência foi realizada. O dinheiro cai em uma conta que rapidamente se pulveriza em várias outras contas dificultando o rastreamento e recuperação do dinheiro.
Para ter mais segurança no celular, a Polícia Civil orienta os usuários para que façam a verificação do WhatsApp em duas etapas:
- No Android, vá em configurações - conta - ajustes em duas etapas
- No IOS ajuste, conta e verificação em duas etapas.
Caso o seu celular tenha o chip clonado faça contato com a sua operadora e peça um novo chip e reativação do seu número, porque assim você vai derrubar o sinal que o clonador está utilizando.
A Polícia Civil já está investigando a atuação dos criminosos em Santa Catarina e não revelou mais detalhes sobre o golpe aplicado na Prefeitura.