O número pacientes que contraíram gripe A ou B em 2018 subiu para 30 em Santa Catarina, conforme boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) divulgado nesta quinta-feira (26). A maioria dos casos são de pessoas que têm algum fator de risco associado. A campanha de vacinação contra a gripe começou na segunda (23) e vai até 1º de junho.
Até 24 de abril, 27 pessoas contraíram gripe A em Santa Catarina e três, gripe B (veja gráfico abaixo). Um paciente, de Florianópolis, morreu com gripe A H3N2 em janeiro. Ele tinha 72 anos, era portador de doença crônica e tinha câncer de pulmão.
Florianópolis teve 10 dos casos de gripe. Palhoça e Tubarão tiveram três casos cada. Biguaçu, Braço do Norte e Tijucas tiveram dois casos cada. Brusque, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville, Lebon Régis, Santo Amaro da Imperatriz, São José e São Miguel do Oeste tiveram um caso cada uma.
Dos 30 pacientes, 25 apresentavam algum fator de risco associado (confira gráfico abaixo). Do total de 30, 24 ficaram curados, cinco ainda estão doentes e um morreu.
Vacinação
O diretor da Dive, Eduardo Macário, afirmou que a população deve se vacinar o quanto antes porque somente após 10 dias da aplicação a pessoa estará imunizada.
Confira abaixo quem tem direito à vacina nos postos de saúde:
· portadoras de doença crônica
· idosos
· crianças a partir dos seis meses e com menos de 5 anos
· gestantes
· mulheres que tenham tido filhos há pelo menos 45 dias
· professores
· indígenas
· trabalhadores da saúde
· adolescentes e jovens de 12 a 21 do sistema socioeducativo
· detentos
· funcionários do sistema prisional
Prevenção
Com prevenção à gripe, a Dive recomenda lavar as mãos com frequência e evitar ambientes fechados com aglomeração de pessoas.
O órgão também orienta que sejam mantidos limpos com álcool objetos e superfícies que tenham contato direto com mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos e que não sejam compartilhados objetos de uso pessoal, como copos e talheres.
Também é necessário manter limpos com álcool objetos e superfícies que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, além de não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.