Os primeiros casos de gripe deste ano começaram a ser registrados em Santa Catarina. Até o dia 11 de abril foram confirmados 17 casos de gripe, sendo que um deles evoluiu para óbito. A morte de um morador de Florianópolis, de 72 anos, foi causada pelo vírus influenza A, de subtipo H3N2 em janeiro deste ano.
Dos 17 casos, 15 são do vírus A, sendo 11 do subtipo H3N2 e quatro de H1N1. Dois casos foram confirmados pelo vírus influenza B. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC).
Segundo o diretor da Dive/SC, Eduardo Macário, até o momento, o número de casos de gripe está dentro do esperado, já que o período que costuma ter maior número de casos se concentra entre maio e agosto:
— Há predomínio do vírus influenza A(H3N2), acometendo idosos e adultos portadores de comorbidades (doenças crônicas). Também há uma circulação pequena, mas importante, do vírus Influenza A(H1N1), que pode refletir uma tendência de maior circulação desse vírus quando comparado ao ano de 2017, em que houve predomínio quase absoluto do subtipo A(H3N2) e somente um caso de A(H1N1).
Por isso, a Dive-SC reforça a importância de procurar a unidade de saúde quando aparecerem os primeiros sinais de gripe, principalmente entre idosos, doentes crônicos e crianças. Além disso, reforça as principais medidas de prevenção que são lavar as mãos com frequência e evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas. Também é necessário manter limpos com álcool superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, além de não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.