A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Fronteira de Pinhalzinho, em conjunto com o Instituto Geral de Perícias (IGP), procedeu à reprodução simulada do homicídio de Juares Ogliari e das tentativas de homicídio de outros familiares, que ocorreram na noite do dia 31 de dezembro de 2017, na Linha Boa Vista, interior de Pinhalzinho.
A reprodução simulada dos fatos, vulgarmente conhecida como "reconstituição do crime", foi realizada no local do crime com base nas versões apresentadas pelas vítimas sobreviventes, nas provas periciais e em outros elementos informativos colhidos no inquérito policial, no intuito de solidificar o entendimento da dinâmica do crime, visando suprir eventuais lacunas.
Segundo o Delegado Arthur Lopes, a reprodução simulada dos fatos busca dirimir algumas contradições que existem entre as versões que foram apresentadas pelo autor durante a investigação e melhor subsidiar o Ministério Público nesta fase do processo.
A diligência contou com a presença do réu que, acompanhado e orientado por seu advogado, reservou-se ao direito de não participar dos trabalhos.
Concomitantemente, foram realizadas buscas pela arma de fogo utilizada no crime, por meio do Canil de Fronteira de São Lourenço do Oeste, pela segunda vez, utilizando-se de cão de faro, nos locais indicados pelo autor quando da sua confissão em interrogatório no dia em que foi preso.