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Padre de SC suspeito de crime sexual envolvendo adolescente é afastado das funções

Publicada em 31/10/17 às 07:36h - 467 visualizações

por Fonte: G1 / SC


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 (Foto: (Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi/São Joaquim Online))
A Diocese de Lages, na Serra catarinense, informou em comunicado nesta segunda-feira (30) que afastou das funções um padre de São Joaquim, na mesma região, suspeito de crime sexual envolvendo um adolescente de 13 anos. O pároco, de 41 anos, é investigado pela Polícia Civil por suspeitas de adquirir fotos de cunho sexual do menor. O suspeito deve ser ouvido nesta terça (31), afirmou o delegado responsável pelo caso, Diego Azevedo.
O advogado do padre, Marcelo Menegotto, disse que "o que tem por enquanto são indícios, em tese. Eu vou tomar conhecimento do inquérito com precisão na hora do depoimento. Posso dizer com certeza que não teve nenhum toque corporal".
"A diocese afastou para preservar a imagem não só da igreja, mas para que a investigação corra solta, para que o padre possa fazer sua defesa com calma", continuou o advogado. Durante o tempo em que estiver afastado das funções, o padre Joacir Xavier deve ficar com familiares, fora de São Joaquim.
O caso começou a ser investigado na primeira quinzena de outubro, depois de uma denúncia anônima feita à delegacia de São Joaquim, envolvendo o adolescente e outras pessoas que teriam conhecimento do crime. Na quinta (26), em cumprimento a mandado judicial, foram apreendidos computadores na casa paroquial onde o padre mora. Os equipamentos vão passar por perícia.
Investigação interna
A diocese informou que, na prática, o padre está afastado das funções desde sábado (28) e que foi comunicado oralmente nesta segunda sobre a decisão. O documento que vai oficializar a determinação será assinado nesta terça (31).
No comunicado enviado à imprensa nesta segunda, a diocese afirma que fará uma apuração interna. "Já está em andamento uma investigação prévia, de acordo com o Código de Direito Canônico (cân. 1717), a fim de averiguar se há ou não o referido delito", escreveu o administrador apostólico de Lages, Dom Nelson Westrupp.
Segundo o comunicado, o padre ficará afastado enquanto durar a investigação. "Lembramos a todas as pessoas de boa vontade que a Igreja, de nenhum modo, é conivente com tal crime, tem profunda compreensão e solidariedade com as vítimas e seus familiares, bem como trata esses e outros casos semelhantes de forma rigorosa e transparente", escreveu o administrador.
Suspeita
O adolescente já foi ouvido pela Polícia Civil e disse que o padre, por meio de uma rede social, pediu que ele enviasse fotos do próprio órgão genital. O menor de idade contou que o pároco também lhe enviou imagens com o mesmo teor.
"O adolescente tirou um print dessa conversa e publicou num grupo de WhatsApp. Várias pessoas já estavam sabendo por causa disso. Nesse diálogo, o padre perguntou pro adolescente se ele tinha gostado da foto", disse Diego Azevedo.
O delegado afirmou que, pela foto, é possível identificar móveis que seriam do quarto que o padre ocupa na casa paroquial. Por ora, não há indícios de que outros adolescentes tenham sido vítimas.
Investigação
Até esta segunda, o delegado aguardava laudos de perícias. Nove pessoas já foram ouvidas.
Na quinta (27), o padre, que estava numa excursão na Itália com outras pessoas da paróquia, chegou ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis. No local ele foi abordado por equipes das polícias Civil e Federal.
Aos policiais o pároco negou ter cometido o crime pelo qual é investigado e disse que perdeu o celular durante a viagem. Entretanto, de acordo com o delegado, até quarta (25) o religioso postou fotos da excursão pelo país europeu.
"É no mínimo estranho ele falar que perdeu. A gente acredita que ele possa ter sido avisado por pessoas da paróquia a respeito da investigação e, por isso, tenha jogado o celular fora", disse Azevedo. Como não houve flagrante, o religioso foi liberado.
A pena para o crime de adquirir, possuir ou armazenar foto ou vídeo com cena de sexo explícito ou pornográfica com criança ou adolescente, previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), é de um a quatro anos de prisão e multa.



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