A comissária de bordo Ximena Suárez, uma das seis sobreviventes da tragédia do avião da Chapecoense, prestou homenagem aos 71 mortos em novembro do ano passado. Ela tatuou avião da Lamia nas costas simulando que a aeronave chegou ao céu. Em sua rede social, Ximena compartilhou uma entrevista para um estúdio de tatoagens, chamado Tatoomania, e expressou a emoção de eternizar na pele o momento traumático.
- É algo simbólico que queria fazer há muito tempo. Sabemos que essas feridas da alma deixaram profundas cicatrizes que necessitam ser canalizadas de alguma maneira - afirmou.
Em março, Ximena encontrou a delegação sub-20 da Chapecoense em Santa Cruz de La Sierra, e se emocionou ao receber uma camisa do clube e ter contato com os atletas. Em outra entrevista, desta vez para a rede de televisão Red Pat Digital, da Bolívia, ela deu mais detalhes sobre a homenagem.
- Significa a dor que sinto até agora por todos, pelos meus amigos. Algo que ficará marcado para sempre no meu corpo como uma tatuagem - afirmou.
Além de Ximena, o comissário de bordo Erwin Tumiri, os jogadores Neto, Alan Ruschel e Jakson Folmann e o jornalista Rafael Henzel sobreviveram ao acidente aéreo.