Polícia Civil de Mondaí conclui investigação sobre desaparecimento de paranaense Nilton Ronsani, de 45 anos, desaparecido na cidade de Mondaí, no Extremo-oeste de Santa Catarina, desde o dia 24 de maio. À época, O carro e o celular dele foram encontrados abandonados na cidade de Itapiranga. A família havia afirmado que o último contato de Rosani foi às 14h daquele dia. Conhecido como gaúcho, ele residia na cidade de Pato Branco (PR).

No início da noite de quinta-feira (31), a Polícia Civil  informou a conclusão do inquérito foi ainda no dia 15 de agosto. Segundo as informações apuradas, Rosani teria ido à Modaí para entregar cigarros contrabandeados para dois homens e, que, no dia seguinte, a família do paranaense procurou pela Delegacia de Polícia de Mondaí, informando o desaparecimento.

Várias diligências foram realizadas por policiais civis das Delegacias de Polícia de Mondaí e Itapiranga e da Divisão de Investigação Criminal de São Miguel do Oeste até se chegar aofato de que após a entrega dos cigarros, por volta das 13h do dia desaparecimento, no interior do município de Mondaí, os suspeitos mataram O homem e furtaram os cigarros que ela transportava. O carro foi então abandonado cidade de Itapiranga.

O corpo da vítima foi arremessado em um afluente do Rio Uruguai e, devido à época chuvosa na região, não foi mais encontrado. Ainda em junho um corpo foi avistado flutuando no Rio Uruguai, em uma comunidade distante cerca de 20 quilômetros da cidade de Mondaí, mas em razão do nível do rio as buscas foram prejudicadas. Cães farejadores chegaram a ser usados, mas sem sucesso.

Os dois acusados da morte do paranaense foram presos preventivamente, ainda no dia 27 de maio, em razão da suspeita da prática de outro crime investigado pela Delegacia de Polícia de Mondaí e Iporã do Oeste, com o apoio da Divisão de Investigação Criminal de São Miguel do Oeste. Eles foram indiciados por latrocínio e ocultação de cadáver, cuja pena máxima somada pode ultrapassar os 30 anos de prisão. Eles foram denunciados pelo Ministério Público e tiveram a prisão preventiva decretada e aguardam julgamento.