A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) divulgou nesta segunda-feira, dia 31, um novo boletim sobre a situação da dengue, febre chikungunya e zika vírus, com dados até a Semana Epidemiológica (SE) n°28, coletado do início do ano até o dia 15 de julho.
De acordo com o relatório, 8.026 focos do mosquito Aedes aegypti já foram registrado em 2017, com casos em 137 municípios catarinenses. No mesmo período do ano passado tinham sido identificados 6.095 focos em 131 municípios.
O número de focos em 2017 é 24% maior quando comparado ao mesmo período de 2016. Atualmente são 60 municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti (confira a tabela abaixo).
Nove casos de dengue foram confirmados no estado, mas há ainda 127 sendo investigados. No entanto, o número é muito menor em comparação à mesma época do ano passado quando Santa Catarina já tinha 4.365 casos confirmados de dengue. Neste ano também já foram confirmados 32 casos de chikungunya, além de um caso de zika vírus.
Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:
- Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
- Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- Mantenha lixeiras tampadas;
- Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as
caixas d'água;
- Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
- Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;
- Mantenha ralos fechados e desentupidos;
- Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
Retire a água acumulada em lajes;
- Dê descarga, no mínimo, uma vez por semana em banheiros pouco usados;
- Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
- Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue;
- Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
- Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para
atendimento.