SC contabiliza 49 mortes violentas de mulheres em 2017
Publicada em 07/07/17 às 07:32h - 422 visualizações
por Fonte: Rádio Belos Montes
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(Foto: Divulgação / ilustrativa)
Desde que o ano começou, ao menos 49 mulheres foram assassinadas em Santa Catarina. Destes casos, 14 foram definidos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) como crime passional. Já as outras 18 mortes são classificadas como homicídio decorrente de violência doméstica — que acabam sendo classificados como feminicídio. No entanto, o número de casos ainda pode aumentar de acordo com o andamento dos inquéritos e processos.
Segundo a coordenadora das Delegacias de Proteção à Mulher, delegada Patrícia Maria Zimmermann D'Ávila, outros assassinatos estão em investigação e também poderão ser classificados como violência de gênero. Como o caso recente da mulher encontrada morta dentro de um armário em Chapecó: sem saber as causas do crime, não se pode classificá-lo.
— Muitos casos de violência contra a mulher são enquadrados como homicídio doloso por interpretação das unidades prisionais. Já outros casos, por exemplo, que somente com uma investigação é que se descobre que foi feminicídio — disse Patrícia.
Assistência ainda é ineficiente em SC Segundo o governo de SC, atualmente 361 centros referência de assistência Social (Cras) funcionam em 286 cidades de Santa Catarina para tentar prestar auxílio às vítimas de violência dentro de casa. Além disso, as delegacias especializadas que atendem este tipo de ocorrência estão sendo cada vez mais capacitadas para absorver a demanda. No entanto, segundo Patrícia, a rede de proteção ainda é ineficiente e precisa ser melhorada:
— Ainda não temos que evoluir nessa questão. Mas a gente tem boas iniciativas. Os ônibus de atendimento à violência estão circulando no Estado e eles vão nos ajudar a ver os números e interpretar melhor os dados — disse.
Desde que o ano começou, ao menos 49 mulheres foram assassinadas em Santa Catarina. Destes casos, 14 foram definidos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) como crime passional. Já as outras 18 mortes são classificadas como homicídio decorrente de violência doméstica — que acabam sendo classificados como feminicídio.
No entanto, o número de casos ainda pode aumentar de acordo com o andamento dos inquéritos e processos. Segundo a coordenadora das Delegacias de Proteção à Mulher, delegada Patrícia Maria Zimmermann D'Ávila, outros assassinatos estão em investigação e também poderão ser classificados como violência de gênero.
Como o caso recente da mulher encontrada morta dentro de um armário em Chapecó: sem saber as causas do crime, não se pode classificá-lo. — Muitos casos de violência contra a mulher são enquadrados como homicídio doloso por interpretação das unidades prisionais. Já outros casos, por exemplo, que somente com uma investigação é que se descobre que foi feminicídio — disse Patrícia. Assistência ainda é ineficiente em SC Segundo o governo de SC, atualmente 361 centros referência de assistência Social (Cras) funcionam em 286 cidades de Santa Catarina para tentar prestar auxílio às vítimas de violência dentro de casa. Além disso, as delegacias especializadas que atendem este tipo de ocorrência estão sendo cada vez mais capacitadas para absorver a demanda.
No entanto, segundo Patrícia, a rede de proteção ainda é ineficiente e precisa ser melhorada: — Ainda não temos que evoluir nessa questão.
Mas a gente tem boas iniciativas.
Os ônibus de atendimento à violência estão circulando no Estado e eles vão nos ajudar a ver os números e interpretar melhor os dados — disse.
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