O jogo que nunca aconteceu será realizado nesta quarta-feira. No dia de seu aniversário de fundação, a Chapecoense atuará em Medellín pela primeira vez contra o Atlético Nacional-COL, às 21h45, pelo jogo de volta da Recopa Sul-Americana.
O título seria uma coroação para o momento que vive o time brasileiro, igualando nos últimos doze meses todas as conquistas de primeiro nível da história do clube.
"Seria espetacular. Mas nós já vimos que no futebol o espetacular precisa ser conquistado. Não da para ficar vivendo de sonhos", afirmou Rui Costa, diretor-executivo do clube e um dos principais responsáveis pela reconstrução do elenco.
Para tanto, basta à equipe catarinense um empate, pois triunfou no jogo de ida por 2 a 1. Derrota por um gol de diferença leva a decisão à prorrogação - gol marcado fora de casa não é critério de desempate. O Atlético Nacional precisa vencer por mais de um gol de diferença para ser campeão.
A Chapecoense vive um momento de ouro no âmbito esportivo, apesar de toda a dor causada pelo trágico acidente aéreo com sua equipe. Nem mesmo a fatalidade diminuiu o ímpeto do esquadrão alviverde, que já levantou uma taça neste ano.
No último domingo, o clube sagrou-se campeão catarinense em final diante do Avaí. Ano passado, foi declarado o vencedor da Copa Sul-Americana pela Conmebol, na impossibilidade da realização da final. Além disso, venceu também o estadual de 2016, superando o Joinville na decisão.
Se faturar mais um troféu nesta noite, será seu quarto num período de 12 meses - mesmo número de toda a sua história.
Fundada em 10 de maio de 1973, a Chapecoense tinha até o início do ano passado quatro títulos de primeiro nível: os catarinenses de 1977, 1996, 2007 e 2011.