Preço da vacina contra a gripe varia de R$ 80 a R$ 150 em Santa Catarina
Publicada em 17/04/17 às 17:43h - 451 visualizações
por Fonte: Diario Catarinense / RBS
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(Foto: Foto: Marco Favero / Agencia RBS)
Para quem não faz parte dos grupos prioritários da campanha pública de vacinação contra a gripe, que começa nesta segunda-feira, e quiser se vacinar, as clínicas privadas oferecem a vacina trivalente - a mesma da campanha do Ministério da Saúde - e a tetravalente - que previne contra quatro subtipos de influenza: H1N1, H3N2 e dois da gripe B. O preço varia conforme a região e o tipo da vacina - tri ou tetravalente.
Em contato com clínicas do Estado, a reportagem do DC encontrou doses que variam de R$ 80 a R$ 150. Ao contrário do que foi visto nesse mesmo período no ano passado, quando o vírus circulou mais cedo e houve falta generalizada de doses, as clínicas se prepararam e têm bastante estoque. Mas já percebem a demanda crescente.
O Laboratório Santa Luzia, em Florianópolis, que teve falta de vacinas em 2016 e não conseguiu comprar mais doses durante o inverno, resolveu encomendar o dobro antecipadamente. Hoje tem disponível os dois tipos de imunização. A Clínica Tio Cecim, também na Capital, abriu agenda para que clientes marquem horário para evitar filas:
- Neste ano, a previsão é que possa faltar vacina como o ano passado, porque já estão aparecendo alguns casos - projeta o dono da clínica, Cecim El Achkar.
Vale também pesquisar preços e fechar grupos para a vacinação. Diversas clínicas oferecem descontos para famílias ou empresas. Trabalhadores da indústria e dependentes, por exemplo, podem se vacinar com desconto nas unidades do Sesi.
A expectativa é que em 2017 predomine a circulação do vírus H3N2, um dos subtipos da gripe A, em Santa Catarina. No ano passado, foram 114 óbitos causados pelo H1N1, o outro subtipo da gripe A, e nenhum por H3N2. Neste ano, o H3N2 é responsável pela única morte registrada no Estado e por quatro casos de hospitalizações. No total são oito casos por gripe A - há ainda um por H1N1 e dois em investigação do subtipo. O tratamento, medidas de prevenção e sintomas são iguais para ambos, o que muda é o alvo. O H1N1 causa mais complicações entre doentes crônicos, enquanto o H3N2 em idosos e crianças pequenas.
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